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domingo, 23 de outubro de 2011

Em homenagem ao Dia do AViador

Hoje é o Dia do Aviador.
Mas, se nós, Mecanicos Aeronauticos não fizermos a nossa parte com esmero e alegria nada disso seria possivel.
Visitem o site http://rubenspereiramunhoz.blogspot.com/2011/06/rubens-pereira-munhoz.html

terça-feira, 23 de agosto de 2011

MOTOR ALTERNATIVO/MOTOR A REAÇÃO



Quando um pistão se desloca do ponto morto alto para o ponto morto baixo, o eixo de manivela ou virabrequim efetua um movimento de:
 uma volta
meia volta
duas volta
uma volta e meia

O numero de fases em um motor alternativo é:
seis
depende do fabricante do motor
quatro
 impossível determinar

 Quando o pistão atinge o ponto morto baixo antes do tempo de compressão, a válvula de admissão estará:
se fechando
se abrindo
fechada
aberta

 A distancia entre o ponto morto alto e o ponto morto baixo é conhecida como:
Curso do pistão
Capacidade liquidometra
Passeio do cilindro
Ciclo de operação

O eixo de hélice em um motor de elevada potencia é geralmente;
estriado
cônico
 flangeado
aparafusado

Algumas válvulas de admisão e escapamento são ocas e contem:
Sal de cálcio
Sódio metálico
Acido Gorgorico
Gelo seco

Em qual ocasião as válvulas de admissão e escapamento estarão abertas ao mesmo tempo;
fim da admissão e começo do escapamento
fim do escapamento e inicio da admissão
 fim da admissão e inicio da compressão
fim da compressão e inicio do escapamento

Quando as válvulas de admissão e escapamento estão abertas damos o nome de:
cruzamento de balancins
cruzamento de pistões
cruzamento de bielas
cruzamento de válvulas

O principal papel do eixo de manivelas é:
transformar o movimento retilíneo dos pistões em movimento rotativo para a hélice
sustentar a potencia dos motores
servir de suporte para a hélice
acionar o eixo de ressaltos

Os motores radiais tem como característica principal:
Carter Seco
Carter bipartido lateralmente
Carter Salpicado
Carter Integral

Independente do numero de manivelas que o eixo tenha, temos 3 partes principais:
Munhão, pino da manivela ou moente e manicula
Pino de ressaltos, munhão e braço
Munhão,  moente e braço da manivela
Munheca, moente e braço da manivela

O conjunto de biela-mestra e articulada é utilizada em motores:
Em v
Em linha invertido
Opostos
 Radial

A principal utilidade dos anéis de segmento é:
Evitar o vazamento de gazes e reduzir o consumo de combustível
Evitar o vazamento de gazes sob pressão e reduzir a infiltração de óleo na câmara de combustão do cilindro
Evitar o vazamento de gazes sob pressão e acionar o eixo de ressaltos
Nenhuma das respostas anteriores

As válvulas de admissão são abertas :
antes do pistão atingir o ponto morto inferior
antes do pistão atingir o ponto morto neutro
antes do pistão atingir o ponto morto superior
depois de o pistão atingir o ponto morto superior

Em alguns motores a válvula de escapamento tem sua face retificada para um ângulo de:
45 graus
17 graus
27 graus
170 graus

Haste impulsora, Tucho e Eixo de Ressaltos são componentes do:
mecanismo de atuação dos acessórios
mecanismo de operação do sistema de lubrificação
 mecanismo de operação das válvulas
 mecanismo de atuação do sistema de combustível

No motor alternativo , para completar um ciclo de operação são necessário:
quatro tempos e uma volta no eixo de manivela
cinco fases e duas voltas no eixo de manivela
quatro tempo e duas voltas no eixo de manivela
seis fase e quatro voltas no eixo de manivela

De acordo com a pergunta anterior, podemos concluir que:
cada cilindro queima uma vez a cada duas voltas do eixo de manivela
cada cilindro queima uma vez a cada uma volta do eixo de manivela
cada cilindro queima uma vez a cada meia volta do eixo de manivela
 cada cilindro queima uma vez a cada uma volta e meia do eixo de manivela

A quantidade  ou carga da mistura ar/combustível depende da :
Qualidade do ar atmosférico
Qualidade do combustível utilizado
Da posição de abertura da válvula de escapamento
Da abertura da manete de aceleração
 Do diâmetro da sede de válvula de admissão
 
No tempo de admissão, o pistão ao deslocar-se do ponto morto alto para o ponto morto baixo, provoca no interior do cilindro:
Aumento de pressão
Redução de pressão
Redução de volume
Aumento de temperatura

A construção de um motor a reação típico é composto consiste em:
entrada de ar, seção do compressor e Carter de óleo
entrada de ar, seção de compressor, seção de combustão, seção de turbina, seção de escapamento e seção de acessórios
entrada de ar, turbofan, seção de eletrônica e palhetas da turbina
turbofan, alta razão de by-pass e escapamento vetorado

No motor de fluxo axial, o duto de entrada de ar é:
o principal componente do motor
fabricado de aço para resistir a altas temperaturas
indiferente, o motor utiliza ar da câmara plena
nenhuma das respostas anteriores

A entrada de ar de um motor de fluxo axial é projetada de forma a:
Enviar o ar para a seção de compressores com o mínimo de perda de energia
Evitar a formação de turbulência
Contribuir significantemente para o melhor desempenho global do motor
Todas as respostas anteriores estão corretas

A função principal da seção de compressores em um motor a reação é:
Direcionar o fluxo de ar para as rotoras instaladas antes da câmara de combustão
Aumentar a pressão da massa de ar recebida do duto de entrada e descarregar para a câmara de combustão
Prover ar para o sistema de freio da aeronave
Prover energia elétrica para o starter-generator

Sabemos que a função secundária da seção de compressores é fornecer ar de sangria para diversos sistemas da aeronave e do motor, então:
Pode ser extraido de qualquer estágio do compressor
Deve ser extraído na câmara de combustão e resfriado
Só é fornecido no By-Pass do turbofan
Todas as respostas anteriores estão corretas
 
Um motor a reação é classificado por intermédio de:
Peso, altura e potencia.
Tração, empuxo e SHP
Tipo de Compressor utilizado
Do fabricante da aeronave

Um motor a reação tipo Axial-Centrifugo indica:
seção de compressores axial e seção de turbina centrifuga
Fan centrifugo e compressor Axial
Estágios axiais e centrifugo na seção de compressores
Somente compressor centrifugo na seção de compressores.

O motor com compressor centrifugo consiste basicamente de:
Motor de partida, sistema de combustível e bomba de óleo
Motor de partida, bomba de óleo e caixa de acessórios
Impulsor, difusor e coletor
Câmara de combustão e eixo central

O compressor de fluxo axial tem em cada estágio dois elementos básicos que são:
rotor com laminas fixas ao eixo ou disco e estatoras fixas na carcaça do motor
laminas rotoras fixas e placas estatoras moveis
indutoras e impulsor de refrigeração
difusoras e coletoras de compressão

Os métodos de fixação das palhetas do rotor variam em diferentes projetos de motores, mas são basicamente:
tipo bulbo ou tipo pinheiro
tipo estriado
usinadas no disco
coladas com resina ultra forte
Qual a principal função da seção de combustão:
Fazer a correta mistura de ar/combustível
Queimar a mistura ar/combustível
Esfriar a mistura ar/combustível
Aquecer a mistura ar/combustível

Quais os tipos básicos de câmaras de combustão:
Caneca, Anular e Canícula
Caneca, Anular e Caneca Anular
Tipo Cesta, Câmara Múltipla e Tipo Copo
Câmara Múltipla, Tipo Cesta e Canela

Assinale a  afirmação incorreta:
A câmara de Combustão deve prover os meios para a mistura apropriada de ar e combustível
 A câmara de Combustão deve queimar a mistura ar/combustível de forma eficiente
A câmara de Combustão deve resfriar os produtos da combustão para a temperatura  na qual as palhetas das turbinas possam resistir.
A câmara de Combustão deve distribuir os gases quentes para a seção de compressor de alta pressão.

Um requisito de muita importância nas câmaras de combustão é:
 Prover meios para lubrificação das engrenagens da caixa de redução
Prover meios para drenagem de combustível  não queimado
Prover espaço para deposito de carvão
Prover formas de extinção de fogo

A função dos atomizadores é:
distribuir o ar de forma direta na câmara de combustão
distribuir o combustível em gotas na câmara de combustão
distribuir o combustível  nas laterais da câmara de combustão
distribuir o combustível finamente atomizado na câmara de combustão

A turbina transforma energia:
eólica dos gases em velocidade
cinética em energia mecânica
para acionar a câmara de combustão
nenhuma das respostas anteriores

A principal finalidade da turbina é:
Transformar os gases quentes em empuxo
Transformar os gases quentes em tração
Acionar o compressor
Manter a RPM do motor

O conjunto do estagio da turbina consiste de:
um eixo e um rotor
estatora e direcionadoras de fluxo
aletas guias e aletas guias do bocal de exaustão
estatora e rotora.

domingo, 21 de agosto de 2011

Uma asa muito flexivel...


Questionário sobre Hélice...




A Hélice é a unidade do Grupo-Motopropulsor que:
               Converte a força fornecida pelo motor em tração
Gerar sustentação com seus aerofolios fixos para a aeronave
Prover estabilidade estática e dinâmica para a aeronave em vôo.
 Nenhuma das respostas anteriores

O fluido anti-gelo utilizado na maioria das hélices é:
Querosene
Álcool Isopropilico
Álcool Desnaturado
Álcool Etílico

A formação de gelo nas pás das hélices provoca:
 Aumento da tração e baixa vibração
 Aumento da velocidade de Stol e aumento de ruído
 Diminuição da tração e excessiva vibração
Aumento da tração e baixa vibração

O sistema elétrico de controle de gelo da hélice consiste de:
Uma fonte de energia, elementos de resistência de aquecimento e controle do sistema
Coifas de Material resistente ao gelo
Bomba de expansão de Álcool
Reservatório de Fluidos e anéis distribuidores.

O Governador da Hélice controla:
A Válvula de alivio do acumulador de pressão de óleo
Óleo que vai e retorna do mecanismo de mudança de passo da hélice
 A mola de tensão da bomba auxiliar de óleo
O movimento dos contrapesos localizados nas pás das hélices

O que promove a atuação da válvula piloto no governador de uma hélice de velocidade          constante?
A pressão de óleo do motor
Os contrapesos do governador
A pressão de óleo da bomba do motor
A manete de potencia do motor

Quais são as forças que atuam em uma hélice girando?
Força Centrípeta, Força de Flexão do Torque, Torção Aerodinâmica e Torção centrifuga
Força Centrifuga, Força de Flexão do Torque, Torção Aerodinâmica e Torção Centrifuga
Força Centrifuga, Força de Flexão do Torque, Enflexamento Negativo e Freio
Força Centrifuga, Força de Flexão do Torque, Torção Aerodinâmica e Torção Centrípeta

Em uma hélice embandeirável, se a pressão do óleo cair a zero por qualquer razão:
A hélice irá para a posição de passo máximo
A hélice irá travar na posição em que estiver
A hélice irá para a posição de passo bandeira
A hélice ira para a posição de passo de vôo de cruzeiro

O Passo ou Ângulo da Pá da hélice é determinado:
pelo ângulo resultante entre a corda da secção e o plano de rotação da hélice
pelo direção do vento relativo
pelo eixo de rotação
pela diferença entre eixo de rotação e plano de rotação

Qual a função primária da proteção de metal aplicada ao bordo de ataque das hélices de madeira?
Para aumentar a resistência torcional nas pás das hélices
Para prevenir danos causados por impacto de detritos
Para manter inalterado o perfil aerodinâmico das pás das hélices
Para efeito cosmético, embelezando as pás das hélices

O ângulo da pá em uma hélice de passo fixo
maior nas pontas da hélice
menor na ponta da hélice
constante em toda a hélice
nenhuma das respostas anteriores

Na fase de decolagem, a hélice de velocidade constante é normalmente ajustada para:
 Alto Passo e Alto RPM
Baixo Passo e Baixo RPM
 Alto Passo e Baixo RPM
Baixo Passo e Alto RPM

O passo Geométrico de uma hélice é definido como:
 A distancia que uma hélice deveria avançar em uma revolução
 A distancia realmente percorrida
 A máxima eficiência do conjunto motor-hélice
Um fator aerodinâmico de proteção na pá da hélice

Em uma aeronave turbo-hélice o limite BETA é estabelecido quando:
a manete de potencia e levada abaixo do flight idle (marcha lenta)
ocorre desgaste nos atuadores hidráulicos do governador
o comandante acelera o motor
o comandante aplica potencia desnecessária

As estações da hélice são medidas a partir :
Marcação determinada pelo fabricante do motor
Do centro do cubo da pá
Da ponta da hélice
Da base externa da pá, onde são fixados os contrapesos

As Hélices são classificadas como:
Embandeiráveis, Reversíveis, Automáticas, Passo fixo e Passo Variável
Embandeiráveis, Reversíveis, Propulsoras, Passo fixo e Passo Variável
Embandeiráveis, Reversíveis, Tratoras, Passo fixo e Passo Variável
Propulsoras e Tratoras


O desbalanceamento dinâmico de uma hélice, é definido quando:
o centro de gravidade dos elementos como pás e contrapesos não seguem o mesmo plano de rotação.
o centro de gravidade dos elementos como pás e contrapesos seguem o mesmo plano de rotação.
o centro de gravidade dos elementos como pás e contrapesos não seguem o mesmo eixo de rotação.
o centro de gravidade dos elementos como pás e contrapesos seguem o mesmo eixo de rotação.

O desbalanceamento Aerodinâmico da hélice pode ser definido como:
Desigualdade de potencia entre as pás da hélice.
Desigualdade de potencia entre os eixos da hélice.
Igualdade de potencia entre as pás da hélice.
 Igualdade de potencia entre os eixos da hélice.

A bainha de hélice conhecida como CUFF tem como objetivo primário:
Diminuir o fluxo de ar de refrigeração para a nacele do motor
Aumentar o fluxo de ar de refrigeração para a nacele do motor
Reduzir o arrasto do cubo da hélice
Distribuir o fluido de-ice nas pás da hélice

Uma hélice metálica exposta a água salgada deverá:
Ser desmontada e enviada para o fabricante para recuperação.
Deverá ser lavada com água fresca tão cedo quanto possível
Poderá ser envernizada ou pintada
Aplicar álcool isopropilico e deixar secar ao tempo.

sexta-feira, 19 de agosto de 2011

O Fator Humano na Manutenção Aeronautica, este artigo foi preparado pela FAA para desenvolver metodos para evitar acidentes, mantive original, traduzam...

Dirty Dozen
According to ICAO annex 6 part 1 Human factors relate to human performance, human capabilities, and limitations which have an impact on the safety and efficiency of aeronautical operations.
The following factors called the Dirty Dozen have major influence on human performance in maintenance and RAMP.. They are described here and steps provided to adhere and follow to over come the influence for better and safer maintenance. These are also depicted and illustrated by simple safety posters for Maintenance and Ramp use:
·             LACK OF COMMUNICATION
·             COMPLACENCY
·             LACK OF KNOWLEDGE.
·             DISTRACTION
·             LACK OF TEAM WORK.
·             FATIGUE.
·             LACK OF RESOURCES.
·             PRESSURE.
·             LACK OF ASSERTIVENESS
·             STRESS
·             LACK OF AWARENESS
·             NORMS.
STEPS:
All the steps mentioned below covers a standard dictum. i.e.: follow the correct procedures.
Lack of communication : use logbooks or work sheets to communicate. Remove doubts and discuss work to be done or what has been completed. Never assume any thing. Stop the job when communication is lost and resume only when communication is restored. Re confirm with each other the action to be taken. .
Complacency : Train and learn yourself to expect to find a fault. Never sign for any thing you did not do. always use safety equipments.. Maintain your awareness of dangers. Remember it could happen to you. .
Lack of knowledge : If you are not sure do not hesitate to ask. Ask some one who knows. Short cuts can be deadly and know your danger zones. Use up to date manuals and get trained your self on the type.
Distraction : Do not leave the job un finished. If un avoidable then make a note. And mark the un completed work When return to the job always go back three steps. Use a detailed check list. If required double inspect by another or self. Notice the danger around you. . pay attention to clearances in congested areas . concentrate on one task at a time .
Lack of team work : Discuss what, who and how a job is to be done. Be sure every one under stands and agrees. Re confirm duties among team members. Communicate. Team tasks require a full team.
Fatigue : Be aware of the symptoms. and look for them in yourself and others. Recognize when fatigue could affect your performance. Plan to avoid. complex jobs at the bottom of your circadian rhythm.. maintain physical fitness. Get enough sleep and exercise regularly. Request others to check your work.
Lack of resources : Check suspect area at the beginning of the inspection and AOG the required parts. Order and stock anticipated parts before they are required.. Maintain standards and if in doubt ground the aircraft. Review all part sources and arrange for pooling or loaning. Plan ahead and organize your equipment. Hold on to the equipment until the task is completed.. don't improvise. Use the equipment designed for the job.
Pressure : Be sure the pressure is not self induced.. communicate your concerns and ask for extra help. Do not get pressurized and be assertive and know when to say no. always take the time to do the task safely. Be assertive. Know when to say no.
Lack of assertiveness : Assert yourself when you are correct. If it is not critical record in the paperwork and sign for only what is serviceable. Refuse to compromise your standards. Insist on a full team and request assistant when needed..
STRESS :
Be aware of how much it will affect your work. Stop and look rationally at the problem. Determine a rational course of action and follow it. Slow down and if required do it slowly. Take time off or at least a short break. Discuss it with some one. Ask fellow workers to monitor your work. Keep physically fit.
Lack of Awareness : Think of what may occur in the event of an accident. Check to see if your work will conflict with an existing modification or repair. Ask others if they can see any problem with the work done. Look for hazard around you. Look out for what might happen. Be aware that equipment can fail.
NORMS :
Always work as per the instructions., or have the instructions changed, in case you find them not in order. Norms should not supercede standing instructions'. Be aware that norms don't make it right. Work to recognize potentially dangerous practices. work to change potentially dangerous practices. Refuse to participate in unsafe practices.

Esta mecânica ficou famosa na America...those were the days.


Ciclo de funcionamento do Boot De-Ice (pneumático) na asa do Pilatus PC-12,


sábado, 6 de agosto de 2011

Construção do novo Texas Sport CUB, uma réplica do Piper J3

Inspeção, Remoção e Tratamento Anti-Corrosão

Durante uma inspeção de rotina, "olhos de lince" verificou sinais de corrosão eletroquimica na fixação de uma antena de transponder. Por se tratar de área pressurizada, efetuamos a remoção da antena e de sua base, limpeza da área afetada, tratamento anti corrosivo e pintura protetiva, retornando a condição original de segurança da aeronave.  
A ocorrência de corrosão é extremamente prejudicial no revestimento metálico da aeronave, podendo ocasionar colapso total na estrutura comprometendo a segurança de voo.















domingo, 24 de julho de 2011

O correto uso de selantes aeronáuticos


Definições dos termos de selagem
(a) Selagem absoluta : quando qualquer furo, rebite ou junção será selada para prevenir quanto a perdas de fluidos ou de pressão.
(b) Acelerador : agente que trabalha como catalisador (ativador) durante a secagem do selante.
(c) Tempo de aplicação : tempo que o selante dispõe para a execução do trabalho da selagem possibilitando o uso de espátulas, pistolas aplicadoras, trinchas, etc. Após este tempo, que é específico para cada tipo de selante, o mesmo não deve ser mais aplicado.
(d) Tempo de toque : esta fase da selagem se dá quando o selante ainda não está totalmente curado (seco) mas já permite o toque sem se desprender da região em que o mesmo foi aplicado e não se prende à ferramenta apoiada sobre ele.
(e) Cura total : fase em que o tempo de secagem citado pelo fabricante do selante se esgota e a selagem está firme e totalmente aderida à região ou componente selado.
(f) Base do selante : esta é a maior parte das duas que compõe os selantes. A base é misturada ao agente acelerador antes da aplicação do selante. Esta mistura é feita nas proporções citadas pelo fabricante do selante e não deve ser alterada para não diminuir a durabilidade da selagem, o que pode provocar perdas de combustível, pressurização ou permitir infiltrações nas aeronaves. A forma mais comum de preparo da mistura do agente catalisador e da base do selante é com o auxilio de uma balança de precisão ou por proporção. Se uma mistura for feita de forma incorreta, poderemos ter uma perda de eficiência da selagem e provocar a perda de catalisador ou base porque ambos estão empacotados para consumo exato entre as partes.
Classificação de Selantes
Os selantes são separados em tipos e classes para definir o material e os métodos de aplicação. Os traços subseqüentes às classes dos selantes indicam o tempo mínimo de aplicação em horas para as classes A / B e o tempo mínimo de trabalho para a classe C.
Classes de Selantes
Classe A - Selantes que podem ser aplicados com trinchas ou pincéis. São ideais para regiões que necessitam de uma aplicação de camadas finas como durante as junções de chapas.
Classe B - Selantes que devem ser aplicados com espátulas de acrílico, pistolas apropriadas, etc.
Classe C - Selantes aplicados durante união de chapas.
Tipos de Selantes
(a) Selantes Tipo I - usados na vedação de tanques de combustíveis, áreas pressurizadas e para vedação contra água. As normas que controlam os selantes tipo I são as normas AMS-S-8802 e MIL-S-83318.
(b) Selantes tipo II - geralmente utilizados para preenchimento de pequenos furos, fendas, etc. Os selantes tipo II não podem ser utilizados para os alguns fins do selantes tipo I como, por exemplo, selagens de tanques integrais. Exemplo PR 1448 classe B-2.
(c) Selantes tipo III - utilizados em componentes que trabalham com contato moderado com combustível e exposições intermitentes a temperaturas em torno de aproximadamente 232 graus centígrados. Não podem ser utilizados para selagem de compartimentos pressurizados. Exemplo PR-810.
(d) Selantes tipo IV - utilizados em superfícies com contato moderado com combustíveis e que ficam expostas a temperaturas intermitentes acima de 260 graus centígrados, são geralmente empregados para selar paredes de fogo. Não podem ser utilizados para selagem de compartimentos pressurizados. Exemplo Dapco 2100.
(e) Selantes tipo V - utilizados em selagens de materiais expostos a temperaturas extremas (acima de 316 graus centígrados) e exposições mínimas a combustíveis. Os selantes tipo V podem ser utilizados em vedações de ambientes pressurizados. Exemplo RTV 106.
(f) Selantes tipo VI - utilizados em componentes que tem mínimo contato com combustíveis e estão expostos a temperaturas acima de 260 graus centígrados. São geralmente utilizados em selagens de compartimentos de baterias e compartimentos pressurizados. Exemplo FA-0606 125.
(g) Selantes tipo VII - utilizados para eliminar pequenas folgas e degraus entre superfícies aerodinâmicas. Exemplo Pro Seal 895.
(h) Selantes tipo VIII - são de baixa adesão e pertencem à classe B. Geralmente empregados em carenagens, juntas, etc. Necessitam ser descolados e moldados com facilidade. São resistentes a combustíveis, graxas, água, solventes e fluidos hidráulicos. Exemplo PR-1428 classe B-1/2 e classe B-2.
(i) Selantes tipo IX - utilizados para vedar e unir componente expostos a combustíveis. Exemplo RTV 730.
(j) Selantes tipo X - formados de duas partes e utilizados para cobrir metais que necessitam de proteção contra corrosão. Não podem ser utilizados em tanques integrais de combustível. Exemplos Pro Seal 870 classe A tipo I, classe B tipo II e classe C tipo IV.
(k) Selantes tipo XI - são do tipo tape, empregados geralmente em instalações de pára-brisas e carenagens impossibilitando a entrada de água. Exemplo EP-7191T-0877.
(l) Selantes tipo XII - são geralmente empregados para selagens de janelas, pára-brisas de vidros, policarbonatos e plásticos transparentes. Exemplo PR-1425.
(m) Selantes tipo XIII - são de baixa densidade e utilizados em tanque de combustível. Exemplo PR-1776 classes B-1/2, B-2.
Tempo de Cura dos Selantes Tipos I e II
Os tempos citados na tabela 01 podem ser alterados de acordo com as modificações de temperatura e mudanças da umidade relativa do ar. Os dados fornecidos pela tabela estão baseados em uma temperatura ambiente de 25 graus centígrados e umidade relativa do ar de 50%. Os selantes tipos I e II podem ter suas curas (secagens) aceleradas com a elevação da temperatura ambiente e aumento da umidade relativa do ar. Estes artifícios podem ser elaborados com aumento de circulação de ar aquecido não mais que 60 graus centígrados, próximo à região selada ou com o uso de lâmpadas de aquecimento, desde que não seja ultrapassada a temperatura mencionada.
Tabela 01 (Tempo de Cura dos Selantes Tipo I) 
Classe Tempo de Mínimo de AplicaçãoTempo de Trabalho Tempo para Toque  Tempo de Cura
A-1/2½ hora-10 horas 40 horas
A-22 horas-40 horas 72 horas
B-1/2½ hora-4 horas 06 horas
B-2 2 horas-40 horas72 horas
B-44 horas-48 horas90 horas
C-208 horas20 horas96 horas 7 dias
C-4812 horas48 horas120 horas 14 dias
C-808 horas80 horas120 horas 21 dias
Aplicação dos Selantes
Para as aplicações de selantes devemos ter certeza que as superfícies a serem seladas estão livres de impurezas, umidade, graxas, óleos, etc. O técnico que irá executar a selagem deverá utilizar luvas, máscara e demais equipamentos de proteção individual. Se solicitado pelo fabricante da aeronave, deve ser feito pintura das regiões antes da selagem com primer epóxi, tomando cuidado para se certificar que houve uma adesão completa do primer epóxi antes da aplicação do selante. Todos os procedimentos devem ser seguidos a fim de evitar surpresas desagradáveis como vazamentos. Os procedimentos padrões estão normalmente descritos no capítulo 20, conforme ATA 100, dos manuais de manutenção das aeronaves. Por vezes, se necessário, poderão ser utilizados selantes de cura rápida, para eliminação de pequenos vazamentos de pressurização ou combustível a fim de se disponibilizar uma aeronave no menor tempo possível (exemplo selante PS-860 classe B1/6). Os selantes tipo I classe B (AMS-S-8802) são os únicos que podem ser utilizados para selagem de plásticos transparentes. Durante a preparação dos plásticos transparentes a limpeza dos mesmos só poderá ser feita com Nafta tipo II.
Autor : Edison Giovani de Faria Loredo
http://www.manutencaodeaeronaves.eng.br/principal.asp?page=4&article=10